Já escrevi sobre o assunto de julgar, mas parece que, apesar de minhas advertências anteriores, ainda existem alguns membros que cometem erros desse tipo sem perceber o que estão fazendo.
Existem membros que falam dos outros como sendo “bons” ou “maus”. Ocasionalmente, eles chegam a aconselhar seus amigos que devem ser cautelosos com certas pessoas porque estão possuídas por espíritos malignos. Este é um erro terrível. Os próprios indivíduos que chamam outros de possuídos foram eles próprios invadidos por espíritos malignos.
Nenhum ser humano é capaz de julgar o que é certo ou errado nos outros. Essa sabedoria pertence exclusivamente a Deus. Aqueles que assumem o direito de julgar os outros estão invadindo o Domínio de Deus; o conceito deles é terrível e eles têm ideias muito distorcidas.
Aqueles são inclinados a condenar os outros estão inequivocamente possuídos por forças negativas e devem ser evitados. Essas pessoas condenam e criticam os outros porque não têm verdadeira fé em Deus. Com toda a seriedade, eles falam de outros membros como tendo atitudes espirituais erradas ou de outras igrejas filiais que precisam ser reformadas. Se realmente existe algum mal entre os membros, Deus o julgará para que não haja necessidade de preocupação com os seres humanos. Se há alguns que não conseguem acreditar nisso, significa que acreditam mais no poder do homem do que no de Deus. Essas pessoas são vítimas de ego e equívocos. Devemos sempre ter em mente que o Deus Supremo preside a todos. Ele primeiro dá Sua advertência a uma pessoa que se desviou do caminho certo para que ela desperte para seu erro e conserte seus caminhos. Se não o fizer, terá de pagar a pena – às vezes com a própria vida.
Uma das coisas mais sábias que qualquer um de nós pode fazer é cumprir rigorosamente a injunção: “Não julgue os outros” é estar sempre atento aos nossos próprios pensamentos e ações para não cometer erros. Teremos o verdadeiro entendimento de Deus quando pudermos levar uma vida centrada em Deus dessa maneira.
21 de maio de 1952